We came from the stars in the sky of Africa

Ana Maria Pinto e Zé Beato

Ana Maria Pinto nasceu no Porto. Iniciou os seus estudos de canto no Conservatório de Música da mesma cidade com a professora Palmira Troufa. Em 2001, é admitida na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto na classe do professor Rui Taveira e, em 2005, na Universidade das Artes de Berlim, onde estudou com os cantores Robert Gambill e Dagmar Schellenberger. Na prova final do seu mestrado em ópera obteve classificação máxima. No final do ano 2011, foi convidada a integrar o estúdio de ópera da Ópera de Lyon. Foi bolseira da Fundação Walter-Kaminsky (Munique) durante 1 ano, e da Fundação Calouste Gulbenkian durante 3 anos.

Em ópera destacam-se os papéis de Susanna (Le nozze di Figaro), Elle (La voix humaine), Blanche de La Force (Dialogues des Carmélites), Musetta (La Bohème), Micaela (Carmen), Rosina (O Barbeiro de Sevilha) Kumudha (A flowering tree de John Adams); e as obras de oratória, "Jauchzet Gott in allen Landen" de J. S. Bach"Nelson Messe" de J. Haydn, "Exultate Jubilate" de Mozart, "Ein deutsches Requiem" de J. Brahms, "Shéhérazade" de M. Ravel, 4º Sinfonia de Mahler, "Jeanne d'Arc au Bûcher" de Honnegger, , "Chanson de la mer et de l'amour" de Chausson, "Carmina Burana" de Carl Orff, "9º Sinfonia" e "Missa Solemnis" de Beethoven, "O Abismo e o Silêncio" e "Shyir" de João Pedro Oliveira.

Trabalhou com os maestros Marc Tardue, Cesário Costa, Ferreira Lobo, Errico Fresis, Lutz Köhler, Lawrence Foster, Joana Carneiro, Michel Corboz, Bertrand de Billy e com Simone Young. Em Agosto de 2009, gravou canções de Fernando Lopes Graça e Viana da Mota com o pianista Nuno Vieira de Almeida, com quem se apresenta todos os anos em concerto desde 2002. Neste album de estreia, a crítica do Expresso classificou o soprano Ana Maria Pinto como uma revelação. Trabalha em duo com a pianista Joana Resende, com quem apresenta projectos que visam aprofundar o sentido de interação entre a palavra poética e a música.

Em Maio de 2015, a convite da Embaixada de Portugal, estreou a sua peça em Windhoek, Namíbia, "A balada do marinheiro-de-estrada, melodrama para soprano ao piano e djambé", uma obra de duas horas insirada no livro "A balada do marinheiro-de-estrada" do escritor Miguel Gullander; em que a própria canta e recita o texto acompanhando-se ao piano e ao djambé. Estreou os seus dois ciclos de canções dedicados a Jorge de Sena, "Coroa da Terra" e "As Evidências" na Casa Museu Teixeira-Lopes em Outubro de 2014.

É co-criadora e mentora do projecto Classic meets Africa. Dedicou à Orquestra Juvenil da Bonjóia a sua peça "Xinganje meets Kaviula" para orquestra e percussão africana, um prelúdio para a sua peça para orquestra, ensemble vocal e capoeria "A dança de Xinganje & Kaviula", peças que estrearam a 12 de Dezembro de 2015 no Auditório Municipal de Gaia no primeiro concerto do Festival Classic meets Africa. A obra "Tríptico Africano" teve estreia a 1 de Maio de 2016 na Escola do Cerco, interpretada pela Orquestra Juvenil da Bonjóia e pelos percussionistas da Allatantou Dance Company.

Interpretou o papel de Cecilia no fime "Casanova Variations", (estreia em Novembro de 2014), onde contracenou com John Mallkovich e cantou com Jonas Kaufmann.

É fundadora e presidente da NOVATERRA, Associação Cultural Arte e Ambiente. É criadora do Método Azul, que liga a educação artística à educação ambiental.

Zé Beato nasceu no Huambo, cidade localizada no planalto central angolano e cresceu entre Benguela e Lobito. Começou a cantar aos 13 anos e aos 17 aprendeu os primeiros acordes de guitarra e, desde então tem vivido sempre com a música presente.

Com dez anos de carreira, tem tocado nos mais diversos palcos e contextos em Angola, Namíbia e Portugal. Em 2009, junto com Wilker Flores e Sónia Ferreira fundou o Festival de Rock do Huambo, actualmente ORLEI, dando início a um movimento cultural que hoje influencia gentes de toda Angola. Em 2014 e 2015 foi músico convidado pelo Instituto Camões na Namíbia a actuar nas festividades da Língua Portuguesa. Esteve a solo no ORLEI de 2011, no Huambo e nas edições seguintes acompanhado da sua banda "Os Desempregados", com os músicos "Gavião, Costinha, O Toque é Esse, Bona Ska e Rattu Imortal, e nos festivais Avalanche Rock/Metal, Rock no Rio Catumbela 1ª e 2ª edição, Festival Rockultura.Em 2014 lançou de forma independente o seu primeiro álbum de originais, um álbum acústico intitulado, CRU.
Em 2015 esteve no salão nobre do conservatório de Lisboa, ao vivo com Ana Maria Pinto, João Luís e Joana Peres pelo Le Foyer, apresentando o projecto "Meet Xinganje & Kaviula", que teve a primeira apresentação no Café Concerto do Rivoli, e em Novembro e Dezembro no Ateneu Comercial do Porto e Casa Bo.

É co-fundador do Festival Classic Meets Africa, que através da interculturalidade une a música Clássica ao espírito e aos ritmos e danças africanas. Deste projecto fazem parte grandes artistas como Ana Maria Pinto, Allatantou Dance Company, Joana Peres, Miguel Gullander, Eliseu Silva e muitos outros.

Para este ano estão a ser preparados dois álbuns inéditos e originais: Meet Xinganje & Kaviula, a ser gravado em Portugal com a Soprano Ana Maria Pinto, este álbum traz uma seleção de músicas de um universo em que o world music e a kilapanga se unem à música classica. O álbum conta com a participação do percussionista João Luís; e "Músicas para Lòmundò", um álbum que virá com o mesmo espírito independentista do CRU, com músicas inéditas escritas e compositadas pelo próprio.

© xinganje&kaviula
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